Projecto Ciência Viva - As Cientistas do Sado

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No âmbito de um projecto da Ciência Viva, as Cientistas do Sado vão efectuar uma actividade experimental sobre a Evolução, com bactérias Escherichia Coli. O grupo é composto por quatro elementos: Joana Simões, Mariana Anjos, Sofia Marchão e Sofia Vilar; e pela professora Celeste Calado como responsável.
Este projecto vai passar a estar incluído no site da turma, para que toda a escola possa acompanhar o trabalho. Vão ser disponibilizadas informações, incluindo fotografias, sobre o que for feito em cada dia de actividades, para mostrar à comunidade escolar que a Ciência é, realmente, Viva.
Esperemos que gostem.
                                                                                                                                                                    

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Chegou o material biológico - 21/01/2010

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Após semanas de pesquisa, preparação e, principalmente, de MUITO trabalho, chegou finalmente o material biológico à nossa escola.
Hoje fizemos os últimos ajustes no que diz respeito ao material e ao protocolo, tirámos as nossas ultimas dúvidas e preparamo-nos agora para uma semana de AVENTURA CIENTÍFICA!
Se quiserem comentar ou mandar opiniões, podem fazê-lo no Fórum do site.
                                                                                                                                                                      As Cientistas do Sado

Fazer o Riscado -22/01/2010

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Hoje preparámo-nos para o primeiro desafio prático.
Tivemos algumas dificuldades com o material esterilizado, pois precisámos de instrumentos dos laboratórios tanto de Biologia como de Química. A actividade decorreu normalmente e filmámos o que já fizemos, porque no final teremos que apresentar uma reportagem, em forma de vídeo, à Ciência Viva.

A primeira coisa a ser feita foi o riscado, que consiste em riscar, na superfície de um meio de cultura sólido, uma pequena porção de bactérias (utilizando uma ansa levada ao rubro). Este método tem como objectivo criar culturas de bactérias,com que iremos trabalhar.

Foi muito interessante este "arranque" na parte experimental do projecto. Primeiro a medo, depois mais à vontade, uma actividade que pretendia demorar poucos minutos acabou por nos levar mais que uma hora, tais foram todos os nossos cuidados. É muito diferente do que trabalhar em aulas, e tivemos que reunir conhecimentos de disciplinas diferentes (Biologia e Química). Devemos também um grande obrigado à Dona Lurdes e à Dona Sandra, que estão a ser extremamente importantes no desenvolvimento deste projecto.
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Os riscados 1 e 2
A principal conclusão que retirámos hoje foi que é importantíssimo calcular exactamente o que vamos fazer em cada dia, com o material exacto e timings certos. Teremos de "esmiúçar" o protocolo ainda mais, com todo o cuidado, pois este não está nada claro. Até hoje, que fizemos uma actividade simples, deparámo-nos com algumas dificuldades.
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Continuem a acompanhar-nos!

As Cientistas do Sado

Preparar a Cultura-Mãe - 25/01/2010

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O Riscado 1 (cada 'bolinha' corresponde a UMA cultura de E.Coli!)
 

Hoje realizámos outra actividade que nos permitirá chegar mais longe na busca de uma resposta para a resistência das bactérias E. Coli.
Iniciámos a actividade prática a verificar os resultados dos nossos riscados, que se encontravam na estufa à temperatura ambiente. Verificámos que se formaram diversas colónias de E.Coli, mas também umas colónias diferentes, de aspecto amarelado, e algumas intrusões de fungos. Tivemos então de escolher uma colónia isolada, tanto quanto possível, de tudo isto e colocámo-la num Erlenmeyer com meio de cultura (LB), obtendo assim a nossa cultura-mãe. Colocámo-la na estufa, a 37ºC, para assim ficar até amanhã.
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A Cultura-Mãe
Estivemos também a preparar as diluições de ampicilina que irão, posteriormente, ser a "pressão selectiva" às nossas colónias. Para tal, necessitámos de instrumentos como as pipetas, pompetes, água destilada e esterilizada (que são coisas diferentes, como verificámos), entre outros. Tivemos dificuldades em encontrar uma pompete das "modernas" que servisse em pipetas de 1ml e 0,1ml, portanto tivemos que usar das "antigas", de borracha - também é importante saber utilizar os diferentes materiais!

 

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Diluições de ampicilina (respectivamente, 25; 100 e 15mg/ml )
O ambiente é sempre divertido e, ainda assim, concentrado nas actividades propostas. A nossa maior preocupação - para além do que temos para fazer - é o tempo, pois os nossos horários são apertadíssimos e basta uma pequena falha no material para que se demore mais do que o previsto. Amanhã o dia será o mais trabalhoso e talvez teremos que faltar a uma aula, mas certamente valerá a pena.
Hoje tivemos a colaboração de uma colega de turma, a Ana Fragoso, para nos filmar e tirar algumas fotografias, pois verifica-se complicado efectuar as actividades e gravá-las ao mesmo tempo.
Podemos dizer que está a ser um trabalho interessante, um verdadeiro "desafio", mas que, exactamente por isso, temos vontade de dar o nosso melhor!

Opiniões, comentários, já sabem!  Visitem o Fórum!

As Cientistas do Sado

Preparar as placas de agar com e sem ampicilina - 26/01/2010

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Hoje foi o dia mais difícil até ao momento. No meio de uma semana de um teste intermédio, continuamos a dispender todos os "cantinhos" livres para executar as tarefas que nos foram propostas. Para dificultar mais a situação, as coisas hoje não correram como deviam, tivemos que repetir tudo em "tempo recorde".
Verificámos a nossa cultura mãe, que tinha umas manchas turvas em suspensão, e achámos por bem repetir essa parte do protocolo. Ou seja, fizemos outra cultura-mãe, para, depois, seleccionarmos a que estiver melhor. Todo o processo  terá de ser feito com apenas uma cultura-mãe, para garantir que as bactérias têm todas as mesmas características.

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A cultura mãe 2 a 37ºC e com agitação
Passámos então à fase de hoje propriamente dita, que consistia em preparar as placas de meio de cultura, com agar, tendo 12 delas ampicilina (em diferentes concentrações) e outras 4 sem ampicilina. Aqui, enganámo-nos nas concentrações do agar, chegando então à primeira conclusão do dia: agar em concentrações mais elevadas consegue solidificar BASTANTE rápido. Claro que é muito interessante uma conclusão destas, mas a verdade é que todo o trabalho nas placas de agar ficou desfeito, pois não podíamos reverter o processo (já tínhamos juntado a ampicilina ao meio de cultura, e esta não pode atingir as temperaturas elevadas que são necessárias para liquefazer o meio). Tivemos que interromper o trabalho por aqui, porque não podíamos avançar. Regressámos de tarde e repetimos o processo, desta vez com as quantidades certas de agar e LB, conseguindo então preparar as placas com e sem ampicilina. A segunda conclusão que pudemos tirar é que com força de vontade, atenção e rigor consegue-se fazer rapidamente e bem a actividade prática, que foi o que aconteceu: conseguimos fazer tudo impecavelmente, com o rigor necessário e saiu tudo bem desta vez. Ainda bem que tínhamos LB e ampicilina suficiente!

 

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Placas de meio de cultura SEM ampicilina
Contamos sempre com a preciosa ajuda da Dona Sandra e Dona Lurdes, sem elas tudo isto não seria possível.
Entre arranjar o material, esterilizá-lo, disponibilizar condições de trabalho, pequenas (grandes) sugestões e até apoio moral, as ajudas de ambas têm sido preciosas. Muito obrigada!
Amanhã continuaremos o trabalho, que correrá de certo da melhor forma possível.
Estamos prontas e com força para seguir em frente nesta aventura científica!

As vossas 

Cientistas do Sado

Diluições, Cunhas... -27/01/2010

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As placas com diluições da Cultura-Mãe
Apesar de ser dia de teste intermédio, não pudemos cruzar os braços e deitámos mão ao trabalho. Como ontem o dia não correu tão bem, hoje tivemos que completar o que faltava - diluições da Cultura-Mãe em solução PBS e colocámo-las nas caixas de Petri com ampicilina. Em primeiro lugar fomos verificar ambas as culturas-mãe que tínhamos feito, para escolhermos uma. Como a 1ª parecia mais viável (pois estava mais turva, ou seja, maior probabilidade de termos dispersas E.Coli), foi essa a escolhida e a que vai ser utilizada de agora em diante.
Dividimos 4 das caixas de petri com ampicilina que tínhamos preparado ontem em cinco cunhas, cada uma correspondente a uma diferente diluição. Fazem-se estas diluições para diminuir o número de bactérias e saber se vão ganhar resistência independentemente do seu número.

Estas pequenas gotas que se podem ver na fotografia vão originar as colónias de bactérias, que iremos ver (em princípio) amanhã. As placas vão permanecer na estufa a 30ºC durante a noite, para estas se desenvolverem.
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De seguida preparámos mais dois tubos de ensaio com meio de cultura LB. O primeiro com 100 microlitros da Cultura-Mãe, o segundo contendo também uma gota de ampicilina. Estes tubos servem para comparar com a cultura mãe e entre si, para provar se a ampicilina realmente influencia de E.Coli.
A parte seguinte constituiu um momento divertido, pois ambos os tubos tinham que ser deixados a 30ºC com agitação, algo que não conseguíamos fazer. A professora, então, após algumas tentativas, conseguiu arranjar o "engenho" que se vê na figura abaixo, fazendo um suporte para os tubos com um copo e algodão, de forma que os agitadores não se atraíssem e desempenhassem o seu trabalho.
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O engenho que permite pôr tubos de ensaio com agitação
Algo que nos tem, de certa forma, condicionado as actividades é o facto de termos de estar a interromper aulas de outros professores, para irmos buscar os materiais à estufa e ao frigorífico. Pedimos desculpa pelos incómodos e, desde já, muito obrigada pela permissão. É impossível fazer trabalhos tão elaborados em intervalos (de 15 minutos), e é raro o dia em que o laboratório não tem aulas.
Todo o trabalho foi feito com calma e bom ambiente de trabalho. Não podemos dar lugar a pessimismo, para que a experiência corra o melhor possível. Para uma experiência decente, não há nada como bom ambiente!
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"Não percam o próximo episódio, porque nós também não!"

As Cientistas do Sado

 Mais placas com E.Coli - 28/01/2010

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Tubos α e β, respectivamente
Hoje, começámos o dia indo verificar as placas com E. Coli que tínhamos deixado na estufa. À primeira vista não se notava nada, mas, vendo melhor, notavam-se uns pequenos "fiozinhos" nas diferentes cunhas. Fomos verificar também os tubos α β que tínhamos deixado no engenhoso sistema de agitação e aquecimento, deparando-nos com um facto: o tubo α , sem ampicilina, estava turvo; o tubo β , com ampicilina, estava praticamente igual. Primeira observação : sem ampicilina, as bactérias desenvolveram-se e encheram o tubo, tornando-o turvo; com ampicilina, somente algumas sobreviveram, deixando o tubo de ensaio igual. 

Preparámos então as restantes caixas de petri, com e sem ampicilina, também marcadas com 5 cunhas, utilizando diluições dos tubos referidos anteriormente.
Dividimo-nos então em dois grupos, as "alfacinhas" (que trabalhavam com o tubo α)e as "betinhas" (que trabalhavam com o tubo  β). Cada grupo tinha como função fazer as diluições do respectivo tubo de ensaio e colocar 3 gotas por cunha, em cada placa de petri (com e sem ampicilina). Nas placas sem ampicilina as diiluições têm que ser maiores (pouca concentração de bactérias), porque as bactérias desenvolver-se-iam tanto que não dariam para contar colónias e, consequentemente, não dava para tirar conclusões.

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As 12 placas de petri com que trabalhámos hoje
Não tivemos tempo para que as gotas secassem, mas colocámos as placas na estufa para passarem a noite e as colónias se desenvolverem.
Tivemos também que dizer "adeus" à nossa cultura mãe, que já estava bastante turva, ou seja, o seu número de E.Coli cresceu para além do razoável. 

Esta actividade tem-nos ajudado a desenvolver as nossas técnicas laboratoriais,como fazer pipetagens, a entre-ajuda e também a trabalhar organizadamente em grupo. Já  chegamos a dividir os dias em dois: a parte "normal" , a parte das "Cientistas do Sado" e andamos sempre aguardando ansiosamente para ir para os laboratórios trabalhar. Umas das frases que ficou hoje foi "O que seria de nós sem isto? Éramos umas tristes!". Realmente, entrámos inteiramente no espírito científico!
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A nossa Cultura-Mãe
Fiquem connosco até ao fim desta aventura científica!

As Cientistas do  Sado

Verificar as colónias - 29/01/2010

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Acima do flash conseguem-se ver algumas colónias.
A parte mais prática do nosso trabalho já terminou. Agora as nossas tarefas são de contar as colónias que se formaram nas caixas de petri e, daí, retiremos conclusões.
Hoje, portanto, fomos à estufa verificar as bactérias. Só encontrámos colónias já formadas nas placas α  sem ampicilina, que foram as únicas que nunca foram sujeitas a ampicilina - logo, cresceram mais. Vamos deixá-las crescer na estufa durante o fim-de-semana, para depois contarmos colónias.
A próxima semana será de tratamento de resultados e, claro, vamos organizar a nossa reportagem científica da melhor forma possível.

Continuem a par  do que temos para mostrar!

As Cientistas do Sado

01/02/2010 - Contar Colónias

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A mesma placa mostrada no último dia
Esta vai ser mais uma semana complicada, dado termos dois testes (Inglês e Biologia). No entanto, as actividades agora não têm que ser feitas "ao segundo", pois consistem em contar colónias, trabalhar resultados e conclusões, portanto estamos um pouco mais à vontade com o tempo.
Hoje fomos ver à estufa as nossas placas e estivemos o tempo todo a contar as colónias que se tinham formado em cada uma. É um trabalho mais complicado do que parece - as placas que nunca tiveram ampicilina tinham tantas colónias que era difícil contar todas; as placas que levaram ampicilina tinham tão poucas que era difícil descobri-las. As intrusões de fungos também não contribuíram muito para as contagens, mas trabalhámos para superar essas dificuldades.

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As Cientistas do Sado

É surpresa - 06/02/2010

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Chegámos a um ponto do trabalho em que já temos a parte exprimental feita, falta dar uns ajustes nas filmagens, falta dar largas à imaginação. Estamos a tentar explorar tudo o que poderemos pôr no nosso documentário, filmar tudo o possível, não pode faltar nada. Temos a responsabilidade de representar a escola e vamos fazê-lo da melhor forma possível!
Reunimo-nos duas vezes hoje para fazer  partes diferentes do nosso projecto. Ambas irão estar no documentário, mas, se quiserem saber do que se trata, continuem a apoiar-nos que em breve saberão!

Se tiverem sugestões, mais uma vez, podem fazê-lo no nosso fórum.


As Cientistas do Sado

Em expectativa - 27/02/2010

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Na passada quinta-feira, dia 25 de Fevereiro, foi a data limite para entrega dos documentários elaborados pelos grupos que participaram no projecto da Ciência Viva. Após dias de um esgotante trabalho, enviámos o nosso documentário, feito da melhor maneira que conseguimos, e agora estamos a aguardar uma reposta que nos vai parecer muito demorada. Entretanto, colocámos um resumo de tudo o que tivemos que fazer, para elaborar este trabalho, no início da página em formato pdf, para ser consultado por quem tiver curiosidade.
Por um lado, aliviadas pela subita ausência do trabalho a que éramos sujeitas devido ao projecto, por outro, com alguma pena por termos de ficar paradas enquanto nos dão uma resposta, vamos agora dedicar-nos aos testes e trabalhos que nos faltam, e vamos actualizando a nossa página se houver novidades.

 

Fiquem atentos!
As Cientistas do Sado